Na noite deste domingo (19), por volta das 20h, uma confusão no Pronto Atendimento Municipal de Ivaté, localizado no Centro, mobilizou equipes de saúde e a polícia. Uma mulher, que havia sido levada ao local por uma ambulância municipal após sofrer uma queda de moto, protagonizou momentos de violência, resultando em agressões, danos ao patrimônio público e ameaças. De acordo com informações obtidas no local, a paciente chegou apresentando sinais de agitação, odor etílico e comportamento agressivo. Durante o atendimento, ao ser questionada sobre o possível consumo de álcool ou drogas, ela se exaltou, insultando o médico de plantão e dificultando o trabalho da equipe. Em meio ao tumulto, a mulher desferiu um chute contra o médico, causando-lhe um ferimento no dedo. A situação ficou ainda mais grave quando a paciente quebrou um armário de medicamentos e um aparelho de eletrocardiograma, além de proferir ameaças de morte e insultos ofensivos. O tumulto só foi contido com a chegada de familiares, que conseguiram acalmá-la momentaneamente.
Após os acontecimentos, a mulher recebeu voz de prisão pelos crimes de dano qualificado, desacato, ameaça, injúria e lesão corporal. Ela foi encaminhada ao Destacamento de Douradina, onde o boletim de ocorrência foi registrado, e posteriormente à 7ª Subdivisão Policial em Umuarama. Não foi necessário o uso de algemas durante o transporte.
O médico, por sua vez, compareceu à delegacia para formalizar a denúncia contra a agressora. O caso está sob investigação das autoridades competentes e gerou revolta entre os profissionais da unidade de saúde.
Danos ao patrimônio público e violência contra profissionais de saúde
A direção do Pronto Atendimento Municipal de Ivaté informou que os danos causados ao armário e ao aparelho de eletrocardiograma comprometem o atendimento na unidade, exigindo reparos urgentes. Também repudiou qualquer ato de violência contra os profissionais de saúde que se dedicam a atender a população. O caso acende o alerta sobre a segurança de profissionais que atuam na linha de frente do atendimento de emergência, além de reforçar a importância de medidas preventivas contra situações de violência em unidades de saúde.