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Com 37 mandados, PCPR mira megaesquema criminoso de tráfico de drogas no Sudoeste

Cerca de 120 policiais civis têm a missão de cumprir 13 mandados de prisão preventiva pelos crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, 24 de busca e apreensão, além do sequestro de veículos e bloqueio de contas bancárias dos investigados. A ação tem o apoio aéreo de um helicóptero da PCPR e a atuação de cães de faro para reforçar a eficácia das diligências.

Por Noroeste Online
15/04/2025 10:19
Atualizado há 3 dias

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas na manhã desta terça-feira (15) para cumprir 37 mandados judiciais contra uma organização criminosa que atua no tráfico interestadual de drogas, utilizando cidades do Sudoeste do Estado como rota para a atividade ilícita. A ação acontece de forma simultânea nas cidades de Francisco Beltrão, Manfrinópolis e Três Barras do Paraná, no Paraná, e Chapecó, em Santa Catarina.

Cerca de 120 policiais civis têm a missão de cumprir 13 mandados de prisão preventiva pelos crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, 24 de busca e apreensão, além do sequestro de veículos e bloqueio de contas bancárias dos investigados. A ação tem o apoio aéreo de um helicóptero da PCPR e a atuação de cães de faro para reforçar a eficácia das diligências.

A operação é resultado de uma investigação que teve início em junho de 2023, quando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu cinco toneladas de maconha em um caminhão na cidade de Francisco Beltrão. Na ocasião, um homem foi preso em flagrante.

A investigação da PCPR identificou que a droga estava relacionada a um grupo criminoso que adquiria entorpecentes em áreas fronteiriças, fazia o transporte até a região Sudoeste e o armazenava provisoriamente em áreas rurais da região. Posteriormente, a droga era distribuída para outros Estados da federação, sendo Santa Catarina o principal destino.

Ao longo dos dois anos de investigação, o grupo movimentou mais de R$ 52 milhões por meio de contas bancárias de familiares e de pessoas jurídicas de empresas atuantes nas áreas de alimentação, entretenimento, produtos de beleza, hotelaria e transporte sediadas na cidade de Francisco Beltrão. Os negócios lícitos eram utilizados como forma de lavagem de dinheiro.

 

Os criminosos também estão relacionados com uma carga de cinco toneladas de maconha apreendida pela Polícia Civil do Estado de São Paulo escondida em meio a sacos de farinha de trigo em um caminhão e seria entregue em Goiás. No mês de março, um casal, que seria o comprador da maconha, foi preso em Goiânia pela Polícia Civil do Distrito Federal.

No início de abril, uma terceira carga, que incluía 2,8 toneladas de maconha, um fuzil e uma pistola, também foi apreendida pela PRF em Simão Pereira, em Minas Gerais. O carregamento estava sendo transportado em um caminhão pertencente a uma das empresas relacionadas ao grupo criminoso.

A investigação da PCPR também apurou que o chefe da organização, que residia em um prédio de alto padrão naquela cidade, era proprietário de dois estabelecimentos comerciais registrados em nomes de laranjas.

A delegada Franciela Alberton ressalta a atuação para ocultar a origem ilícitas do dinheiro. “Esse casal usava contas bancárias pertencentes a duas pessoas jurídicas distintas para dissimular e movimentar os valores provenientes do tráfico de entorpecentes. A investigação da PCPR apontou que uma destas contas foi usada para pagamento da droga fornecida pela organização criminosa estabelecida em Francisco Beltrão”, afirma.

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