Atenção, imagens fortes!
O vídeo acima apresenta imagens que podem ser perturbadoras para algumas pessoas. Se você se sentir sensível ao conteúdo, não assista ao vídeo.
Imagem mostra o momento que Thiago Alexandro da Silva Lima de 27 anos foi executado em frente à Prefeitura de Cascavel, no Oeste do Paraná.
No vídeo é possível ver o momento que o rapaz aparece na imagem e pega algumas plantas, na sequência os disparos acontecem.
Thiago cai no chão, quando é baleado por diversas vezes. Os autores saem correndo na sequência.
Outro ponto a se observar nas imagens é que um homem que está com uma ferramenta em mãos corre em busca de segurança. As outras pessoas que estavam sentadas nos bancos também correm e se assustam com os disparos de arma de fogo.
SOBRE O CASO
O jovem de 27 anos foi baleado por diversas vezes. Segundo o delegado Fabiano Moza foram encontradas 24 cápsulas de calibre 9mm no local do crime.
O rapaz utilizava tornozeleira eletrônica desde 23 de novembro de 2023, quando passou a integrar o Projeto Trabalhando a Liberdade com Dignidade.
O crime aconteceu por volta das 11h. A dupla chegou em um carro branco no local e efetuou os disparos. Corpo de Bombeiros foi acionado, mas nada pode ser feito.
A situação aconteceu em plena luz do dia e em frente ao Paço, onde há movimentação de pessoas, inclusive de crianças, que buscavam atendimento do órgão público.
A Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Paraná investiga o caso e o Helicóptero Falcão auxilia nas buscas dos envolvidos.
Thiago Correia, diretor da 8ª região da Polícia Penal, falou sobre a morte do homem, ele estava há mais de um ano cumprindo serviços de tornozeleira eletrônica e trabalhando no Paço há pelo menos 60 dias.
Devido ao regime em que ele se encontrava, o homem trabalhava durante o dia e se recolhia durante a noite em horários estabelecidos.
“Ele tem essa autorização. Ele vive uma vida como qualquer outra pessoa, porém com algumas restrições” afirmou Thiago Correia.
Com relação a área de atuação do apenado, o diretor explica que toda a pessoa que trabalha com a tornozeleira fica alojada/escalada dentro da central de monitoramento. Assim que chega a demanda é designada a pessoa para executar o serviço.
“O preso que está na tornozeleira eletrônica, ele fica sob a responsabilidade do órgão ao qual ele está prestando o serviço. Ele tem o supervisor. Trabalhador como qualquer outro, porém cumprindo medida cautelar diversa da prisão. Ele está aos poucos sendo inserido na sociedade”, explicou.
Thiago elucida que até o momento não havia queixas com relação a desconforto ou descontentamento.
Com relação a mudanças nos serviços prestados pelo Sistema Penal, Thiago Correia explica que o trabalho se reinventa todos os dias
“Uma situação como esta a gente não via há muitos anos. Eu estou na Polícia Penal do Estado do Paraná há 17 anos e não vi isso acontecer. Precisamos, claro, rever nossos protocolos e isso é importante para a polícia”, explicou
Serão analisadas câmera de segurança para apurar se ele estava ou não sozinho e como aconteceu a dinâmica dos fatos.
Informações sobre o crime que ele respondia e ao homicídio registrado neste 6 de janeiro serão apuradas pela Polícia Civil do Paraná.
Redação Catve.com