Foi preso nesta semana no município de Salto, interior de São Paulo, um professor da rede estadual de ensino do Paraná, de 58 anos, investigado por abusar sexualmente de cinco alunas com idades entre 11 e 14 anos. O caso teve início em agosto de 2024, quando denúncias chegaram à Delegacia da Mulher de Umuarama, dando início a um inquérito policial que apurou os supostos crimes.
Segundo informações da Polícia Civil, os abusos teriam ocorrido no ambiente escolar e em horários extracurriculares. As vítimas relataram situações semelhantes, o que reforçou os indícios contra o educador. Com base nos depoimentos e nas provas reunidas, a Justiça do Paraná decretou a prisão preventiva do suspeito ainda em 2024. Ao tomar conhecimento da medida, ele fugiu, tornando-se foragido.
Durante os meses seguintes, a Delegacia da Mulher de Umuarama seguiu com as diligências, em cooperação com outras forças de segurança, monitorando possíveis locais onde o homem poderia estar escondido. A investigação apontava que ele havia deixado o estado, o que dificultou sua localização.
A prisão foi realizada por volta das 13h do dia 15 de abril de 2025, quando o suspeito foi abordado pela Guarda Municipal de Salto durante patrulhamento de rotina em uma via pública da cidade. Durante a checagem dos documentos, os agentes constataram a existência do mandado de prisão em aberto por crimes de natureza sexual contra menores, expedido pelo Poder Judiciário do Paraná.
Após a abordagem, o investigado foi conduzido à Delegacia de Polícia de Salto/SP, onde permanece preso. Ele aguarda transferência para o Paraná, onde deverá responder pelos crimes imputados. A Delegacia da Mulher de Umuarama acompanha de perto os desdobramentos do caso e destacou a importância da denúncia por parte das vítimas e familiares.
“Trata-se de um crime gravíssimo que atinge diretamente a integridade de crianças e adolescentes. A atuação rápida e comprometida das forças de segurança foi essencial para garantir que o suspeito fosse localizado e agora possa responder pelos seus atos na Justiça”, afirmou uma autoridade policial envolvida nas investigações.
O caso segue sob sigilo e novos detalhes devem ser divulgados conforme o andamento do processo judicial.